Escondem-se quase totalmente debaixo de água, o que dificulta a vigilância das autoridades, e são praticamente invisíveis. De acordo com o MAOC, Centro de Análise e Operações Marítimas, o número de semi-submersíveis que tenta ultrapassar o Oceano Atlântico para chegar à Europa com droga está a crescer.
Há estaleiros improvisados onde é construído este meio de transporte de droga. De lá para cá a tecnologia tem naturalmente avançado.
"São os cartéis que os constroem, são manufaturados. Normalmente têm tecnologia de ponta para poderem comunicar com a organização e poderem estar vários dias no mar. Estes tripulantes têm de ser principescamente pagos porque esta atividade dá muito dinheiro", explica Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ).
As autoridades portuguesas apreenderam, esta terça-feira, quase sete toneladas de cocaína transportadas num semi-submersível vindo da América do Sul.
Os cinco tripulantes foram detidos: três brasileiros, um espanhol e um colombiano. Estavam em alto-mar, a mais de 900 quilómetros dos Açores.