Trabalhadores de norte a sul do país manifestam-se este sábado em Lisboa, Porto e Coimbra, numa ação convocada pela CGTP, para reivindicar aumentos de salários e de pensões.
Sob o lema "Mais salário e melhores pensões - Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado - Segurança Social, Saúde, Educação, Habitação", o protesto é dirigido ao setor público e privado.
"É urgente mudar de rumo", diz secretário-geral da CGTP
No início da manifestação nacional, em Lisboa, o secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira disse que as manifestações de hoje servem para mostrar ao país a degradação das condições dos trabalhadores.
Centenas de pessoas iniciaram hoje à tarde na Praça do Príncipe Real, em Lisboa, a marcha que termina no Cais do Sodré, onde Tiago Oliveira fará uma intervenção.
Na manifestação em Lisboa convergiram "as lutas dos trabalhadores dos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém, Portalegre, Beja, Évora e Faro", segundo anunciou previamente a central sindical.
Para permitir a participação de todos os trabalhadores, "vários setores" avançaram com pré-avisos de greve, como é o caso do comércio, serviços e hotelaria, segundo disse à Lusa o secretário-geral da central sindical.
No caderno reivindicativo, a CGTP exige um aumento salarial de, pelo menos, 15%, num mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores, bem como o aumento do salário mínimo nacional dos atuais 870 euros para 1.000 euros.