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Novo ataque incendiário em Bar Académico de Braga onde jovem foi morto

O estabelecimento será encerrado temporariamente por decisão da Universidade, Associação Académica e PSP, até que sejam garantidas condições de segurança. A Polícia Judiciária investiga as circunstâncias da morte do jovem e os ataques incendiários.

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Na madrugada desta quarta-feira houve um novo incêndio no Bar Académico de Braga, onde, no fim de semana, um jovem estudante foi esfaqueado e acabou por morrer.

Na reunião realizada ontem entre a Reitoria da Universidade, a Associação Académica e a PSP, foi decidido que o bar será encerrado provisoriamente, até que estejam reunidas todas as condições de segurança.

O alerta foi dado ao quartel dos bombeiros por volta das 00h20. Dois engenhos incendiários — cocktails molotov — foram lançados contra a porta do edifício do Bar Académico, provocando um pequeno foco de incêndio que foi rapidamente controlado e extinto.

Para além dos bombeiros, estiveram no local elementos da PSP e da Polícia Judiciária, uma vez que esta foi já a segunda tentativa de incêndio no espaço. No domingo, ao final da tarde, tinha sido derramado um líquido inflamável por baixo da porta do bar, numa primeira tentativa de ataque.

Bar Académico encerrado por tempo indeterminado

O Bar Académico, conhecido como BA, funciona desde a década de 1990, mas vai agora encerrar temporariamente.

A decisão foi tomada esta terça-feira, numa reunião entre a Reitoria da Universidade do Minho, a Associação Académica e a PSP. O bar só reabrirá quando forem garantidas todas as regras e condições de segurança.

Na madrugada de sábado, Manuel Gonçalves, um jovem estudante do ensino secundário, morreu depois de ter sido esfaqueado à porta do Bar Académico.

É uma morte ainda envolta em mistério. Nos últimos dias, tem ganho força a versão de que o jovem teria sido atacado por denunciar um grupo que estaria a adulterar bebidas de raparigas. No entanto, nem a Polícia Judiciária nem a PSP se pronunciaram oficialmente sobre o caso.

A PJ, de resto, não confirma essa versão dos acontecimentos e está também a investigar a possibilidade de se ter tratado de um confronto entre grupos rivais.