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Um mês depois da depressão Martinho, há quem ainda viva sem luz e água quente

A depressão Martinho atingiu Portugal há cerca de um mês, deixando um rasto de destruição que ainda é bem visível em várias regiões do país. A força da tempestade, com ventos superiores a 170 km/h, causou prejuízos materiais significativos, danos estruturais e graves perturbações na vida das populações afetadas.

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Na Serra de Sintra, estima-se que tenham caído mais de 98 mil árvores, muitas delas centenárias. Dos mil hectares sob gestão da Parques de Sintra, 288 foram afetados, sendo que 80 destes registaram danos severos. Ainda hoje, algumas estradas secundárias e trilhos florestais continuam encerrados por motivos de segurança.

Os trabalhos de limpeza e recuperação estão longe de estar concluídos. A Parques de Sintra - Monte da Lua, em colaboração com a Câmara Municipal e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, tem mobilizado meios humanos e técnicos para intervir nas áreas afetadas.

Na aldeia do Sabugo, no concelho de Sintra, os moradores continuam a viver sem eletricidade, depois de uma árvore ter derrubado um poste de média tensão. Passado um mês, queixam-se de estar ainda à luz de velas e lanternas, de tomar banho com água fria, e de não poder cozinhar devido à falha constante de energia.

A situação torna-se ainda mais grave no caso de um residente que depende de equipamento médico respiratório durante a noite.

A E-Redes, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica, garantiu que a situação seria resolvida, mas os habitantes continuam à espera.

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