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Homem que morreu queimado em Ponte de Lima pode estar envolvido em incêndio suspeito em fábrica de lanchas

A Polícia Judiciária está a investigar uma possível ligação entre este caso e um incêndio numa fábrica de lanchas rápidas em Vila Nova de Cerveira, ocorrido na mesma noite.

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Um homem com queimaduras graves morreu na madrugada desta sexta-feira, depois de ter sido abandonado à porta de um hospital em Ponte de Lima. A Polícia Judiciária está a investigar uma eventual ligação desta morte a um incêndio ocorrido numa fábrica de lanchas rápidas em Vila Nova de Cerveira.

O homem foi deixado à porta das urgências cerca de 10 minutos depois da meia-noite, por um carro que desapareceu logo a seguir. Tinha entre 35 e 45 anos, não possuía qualquer documento de identificação e não seria português.

A Unidade Local de Saúde do Alto Minho confirmou o abandono do homem à porta do Hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. A Polícia Judiciária de Braga está a investigar as circunstâncias da morte.

Incêndio em fábrica de lanchas na mesma noite

A investigação poderá estar ligada a um incêndio ocorrido na mesma noite numa fábrica de lanchas rápidas, na zona industrial de Campos, em Vila Nova de Cerveira.

O fogo consumiu uma parte da empresa de embarcações, que pertence a um espanhol. O alerta para o incêndio foi dado uma hora depois de o homem ter sido deixado nas urgências com queimaduras graves no corpo.

Não está descartada a suspeita de que o indivíduo tenha sido o autor do incêndio. Segundo a GNR de Viana do Castelo, foram encontrados no local indícios de fogo posto.

A produção de lanchas rápidas, embora esteja associada a várias investigações de narcotráfico, é permitida por lei em Portugal. No entanto, uma fonte próxima da investigação garante que, até ao momento, não há indícios que sustentem suspeitas de tráfico de droga.

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