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CP lamenta impacto da greve que está a complicar a vida a milhares de passageiros

Milhares de passageiros foram afetados pela greve dos trabalhadores da CP. Muitas pessoas viram-se obrigadas a encontrar alternativas de transporte — o que, para muitos, não foi fácil.

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Sem comboios a circular, os autocarros tornaram-se a alternativa para centenas de passageiros. Os autocarros estavam sobrelotados e os tempos de espera eram superiores ao habitual na estação de Agualva-Cacém, onde a polícia foi chamada para tentar repor a ordem.

No Porto, os sinais da greve assumiram contornos diferentes. A estação de Campanhã apresentava-se quase vazia, com avisos sonoros a serem emitidos de cinco em cinco minutos.

Em Coimbra, o cenário era semelhante: uma estação fantasma, praticamente sem passageiros e sem comboios a circular.

Viagens perdidas e rotinas adiadas marcaram este primeiro dia de greve, que se prolonga até 14 de maio.

CP lamenta impacto da greve e contesta ausência de serviços mínimos

A CP lamentou o impacto que a greve está a ter na vida dos passageiros e disse ter contestado, junto do Tribunal da Relação de Lisboa, a ausência de serviços mínimos.

"A CP -- Comboios de Portugal lamenta os graves transtornos e impactos que as greves em curso estão a trazer ao dia a dia de todos os seus clientes", afirmou, em comunicado, acrescentando estar consciente dos danos causados.

O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para esta greve, uma decisão que a empresa adiantou ter contestado junto do Tribunal da Relação de Lisboa, tendo em conta que a paralisação afeta o acesso ao trabalho, saúde e educação.

A CP disse ainda ter feito todos os esforços, em conjunto com a tutela, apresentando aos sindicatos uma proposta de reestruturação das tabelas salariais, no valor de 5,75 milhões de euros, e acrescentou continuar disponível para dar continuidade ao processo, assim que estiverem reunidas as condições.

- Com Lusa