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Moradores de prédio na Moita cujo telhado colapsou já regressaram às suas casas

Presidente da Câmara Municipal disse que a vistoria efetuada pelos serviços camarários determinou que a estrutura do prédio não foi afetada, necessitando apenas de uma cobertura.

Câmara Municipal da Moita
Câmara Municipal da Moita

Os moradores do prédio no Vale da Amoreira, no concelho da Moita, que ficaram desalojados no sábado devido à queda de parte do telhado, já regressaram às suas casas, disse esta quarta-feira o presidente da Câmara Municipal.

Segundo explicou à agência Lusa Carlos Albino, a cobertura do prédio, pertencente a proprietários privados, colapsou na zona da claraboia, tendo os vidros e algumas telhas caído através da caixa das escadas.

Após o incidente registado no sábado, 20 moradores ficaram desalojados e 19 foram para casa de familiares, sem haver registo de feridos, segundo indicou na altura fonte da Proteção Civil.

Ainda de acordo com fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Península de Setúbal, as 20 pessoas desalojadas ficaram no pavilhão da Escola Básica 2/3 de Vale da Amoreira, para onde foram transportadas por veículos da Câmara da Moita, e receberam alimentação de uma instituição particular de solidariedade social (IPSS) do concelho, juntamente com o serviço de Ação Social do município.

"O telhado caiu para a escada do edifício de três andares, que foi evacuado", referiu no sábado o comando sub-regional.

Esta quarta-feira, o presidente da Câmara Municipal da Moita, no distrito de Setúbal, disse que a vistoria efetuada pelos serviços camarários determinou que a estrutura do prédio não foi afetada, necessitando apenas de uma cobertura.

As obras, acrescentou, serão da responsabilidade dos proprietários do prédio, pelo que os moradores começaram a regressar às suas casas, após limpeza dos detritos.

"Os vidros, telhas e madeiras foram retirados. Os proprietários têm agora de proceder às obras na cobertura de forma a garantir as condições do telhado para enfrentar o período de inverno, uma vez que as áreas comuns estão sem essa estrutura ficando abertas ao exterior", disse.