Diogo Jota estreou-se na seleção nacional durante o mandato de Fernando Gomes. Em entrevista à SIC Notícias, o ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) recordou-o como um jogador simpático, humilde e com um grande amor pela seleção.
"O Diogo era uma pessoa extremamente simpática e agradável, com uma ambição tremenda em termos de poder participar e dar o seu contributo à seleção nacional", garantiu Fernando Gomes.
"Lembro me de alguns momentos em que ele foi assolado por algumas lesões e a preocupação dele permanente era de acelerar o processo de recuperação para dar o seu contributo à seleção", recordou acrescentando que era notório o "enorme amor" que Diogo Jota tinha pela seleção nacional.
Fernando Gomes, que deixou a FPF no início do ano, definiu ainda Diogo Jota como uma"pessoa extremamente afável que se dava de uma forma intensa e muita agradável com toda a gente".
"Foi um desaparecimento precoce"
Para o antigo presidente da FPF não há dúvidas que o jogador de 28 anos partiu cedo demais.
"Foi trágico. Foi um desaparecimento precoce de alguém que tinha ainda muito a dar ao futebol e ao deporto português", afirmou.
"Com a sua forma de ser e de estar tenho a certeza que iria ter uma carreira extremamente longa", disse ainda.
O futebolista português Diogo Jota e o irmão André Silva, de 25, morreram esta quinta-feira de madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
Diogo Jota era jogador do Liverpool, emblema que representava há cinco épocas e no qual venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra, duas Taças da Liga, e um 'Championship', ainda com o Wolverhampton.
Na seleção portuguesa, Diogo Jota, que casou recentemente com a mãe dos seus três filhos, somou 49 internacionalizações, tendo conquistado duas Ligas das Nações.