O Black Hawk da Força Aérea estava a ser preparado para o combate a incêndios. Estará, nos próximos meses, ao serviço do transporte médico de emergência. Com base em Ovar, terá capacidade para operar 24 horas por dia.
A ministra da Saúde já admitiu que o concurso público internacional não correu como esperado. O recurso a meios da Força Aérea é uma solução transitória, até que a empresa vencedora disponibilize mais duas aeronaves civis para o helitransporte.
Questionada sobre a falta de condições dos heliportos hospitalares para acolherem algumas aeronaves militares, a ministra diz apenas que haverá intervenções nessas infraestruturas.
A partir de agora, haverá dois helicópteros e dois aviões disponíveis 24 horas por dia, mais dois helicópteros que apenas asseguram transporte diurno. As aeronaves estão distribuídas por bases em Beja, Montijo e Ovar.
O governo diz que não é a quantidade de meios que interessa aos portugueses, mas a garantia de que não faltará resposta no transporte dos doentes urgentes.