É a mais nova de uma das 30 famílias que ainda resistem. Ensinada a partilhar o pouco que tem, vai brincando no terreno poupado pela força das máquinas. Sem alternativa, Engels Amaral também aguarda por dias melhores.
Como se vê, ainda há muito por fazer. Aos poucos, reconstrói-se peça a peça o que a autarquia ordenou demolir. Já há casa de banho, chuveiro e a eletricidade também está a ser tratada.
Uma semana depois, a luz quase a chegar através deste poste de energia solar. Com o salário mínimo e sem condições para pagar um arrendamento, sobra o improviso.
Os moradores lamentam que a Câmara de Loures vá contestar a decisão judicial que suspendeu as demolições. Os trabalhos de limpeza deverão recomeçar esta quarta-feira.