Os doentes vão ter dois dias para aceitar uma cirurgia proposta pelo SNS depois de ter sido ultrapassado o tempo de espera recomendado. A mudança no novo modelo para diminuir as listas de espera começou esta semana a ser testado em três unidades de saúde.
O IPO de Lisboa e as ULS de Coimbra e do Alto Ave começaram, esta segunda-feira, a testar o Sistema Nacional de Acesso a Consulta e Cirurgia.
Caso o tempo de espera recomendado não seja cumprido, os doentes irão receber uma mensagem e em 48 horas vão decidir se aceitam ser operados no local disponível no Serviço Nacional de Saúde ou numa unidade privada.
Se recusarem as três datas propostas serão excluídos da lista de espera. Se consentirem recebem um código para marcar a cirurgia.
O doente poderá também ser contactado por um hospital ou outra unidade de saúde que proponha uma solução.
O principal objetivo do novo modelo que substitui o SIGIC, o sistema integrado de gestão de inscritos para cirurgia, é diminuir o tempo de espera para consultas e cirurgias.
Nesta fase piloto, o sistema inclui apenas as cirurgias. Só no próximo ano, entre abril e maio, terão inicio os testes para a marcação de consultas de especialidade, mas não está ainda definido onde nem se é possível alargar o acesso a hospitais privados com convenção com o SNS.