O presidente do Chega, André Ventura, saiu da Assembleia da República para confrontar os imigrantes que protestavam junto ao edifício. Após o que consideram ser "uma provocação", uma das manifestantes diz, em entrevista à SIC Notícias, que querem lutar pelos seus direitos e que "não se escondem atrás de outras pessoas".
André Chega foi vaiado pelos manifestantes, que lhe chamaram "racista", ao sair da Assembleia da República, ato que os presentes consideram "provocatório".
"Os imigrantes não se escondem atrás de outras pessoas. Viemos lutar por documentos para todos. Trabalhamos, descontamos, contribuímos para a riqueza deste país. Estamos aqui há dois, três, quatro, 10 anos e muitos nasceram em território nacional (...). Estamos aqui para lutar", afirma uma das manifestantes.
A manifestação organizada pela associação Solidariedade Imigrante começou às 14:00 e decorria de forma pacífica, com centenas de pessoas presentes.
Contudo, os ânimos exaltaram-se quando líder do Chega saiu do plenário juntamente com deputados do partido. Os manifestantes gritaram palavras como "fascista", "racista" e "Portugal é de quem trabalha".
André Ventura disse então:
“Querem regras, a lei serve para quem quer cumprir regras. A lei visa pôr regras, não vamos desistir”.
Ventura permaneceu cerca de 15 minutos no local, onde esteve sempre acompanhado pela PSP e pela sua segurança pessoal.
Com Lusa.