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Já nasceram 57 bebés em ambulâncias até setembro, mais do que em todo o ano passado

A maioria dos nascimentos em ambulâncias aconteceram na Margem Sul devido ao encerramento em simultâneo das três urgências da região. A ministra da Saúde deverá anunciar a criação de uma urgência regional de Ginecologia-Obstetrícia, mas os sindicados dos médicos não parecem convencidos.

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Este ano, já nasceram 57 bebés em ambulâncias, mais do que em todo o ano passado. A maior parte destes partos aconteceu na Margem Sul do Tejo. O Governo deverá anunciar esta quarta-feira a criação de uma urgência regional.

O número revela que, este ano, nasceram mais bebés em ambulâncias até setembro do que em todo o ano passado. Em 2024, os bombeiros fizeram 50 partos. Este ano, já realizaram 57.

O último parto foi esta segunda feira, em Santarém. Mas a região da Margem Sul do Tejo é, na verdade, a situação mais preocupante.

Os partos em ambulâncias aconteceram na altura em que as urgências de ginecologia e obstetrícia de Almada, Barreiro e Setúbal estiveram encerradas ao mesmo tempo.

De acordo com o Diário de Notícias, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciará esta quarta-feira à tarde, na Comissão Parlamentar a pedido da IL, Chega, PS e PCP, a criação de uma urgência regional de Ginecologia-Obstetrícia para a Margem Sul.

Em reação a essa possibilidade, tanto a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) como o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) dizem que é uma solução pouco viável. A FNAM diz que é uma "solução de recurso" e o SIM uma "solução a curto prazo".

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