País

O discurso dos partidos com assento parlamentar nas comemorações do 25 de Abril

Revolução dos Cravos aconteceu há 48 anos.

O discurso dos partidos com assento parlamentar nas comemorações do 25 de Abril

Em diferentes tons, os oito partidos com assento parlamentar sublinharam aquilo que Portugal cumpriu nestes 48 anos de democracia e o tanto que está por fazer.

Rui Tavares ainda não tinha dois anos no 25 de abril de 74. O único deputado do Livre está grato pelo dia que trouxe a democratização do ensino, que pôs fim a séculos de ciclo imperial.

Inês Sousa Real nasceu cinco anos depois da revolução. A deputada, que ficou sozinha a representar o PAN no Parlamento e perante as outras 83 mulheres com assento no hemiciclo, disse que Abril ainda “não tem rosto de mulher”.

Uma década depois da revolução nascia José Soeiro. O deputado do Bloco enalteceu as centenas de pessoas que vivem nos bastidores da democracia

Já a líder parlamentar do partido comunista não falou em Ucrânia, mas não foi preciso. Nascida em 1980, Paula Santos trava em 2022 uma batalha contra a ditadura do pensamento único.

Já a revolução tinha 21 anos quando Bernardo Blanco, da Iniciativa Liberal, nasceu. Conhece um Portugal mudo de sono hipnotizado e desligado da realidade dos salários mínimos

A revolução tinha nove anos quando André Ventura nasceu. Mais do que as conquistas o deputado enalteceu as falhas destes 48 anos.

Rui Rio tinha 16 anos em abril. Trouxe ao evento os extremismos que não se travam com absurdos cordões sanitários. Exigiu reformas num país enfraquecido.

Filho da década de 80, Pedro Delgado Alves foi mais laudatório. Prestou homenagem a Jorge Sampaio, aos homens da revolução.

Este aniversário, a tecnologia disputou as atenções dos deputados.

Saiba mais: