Luís Montenegro garantiu esta sexta-feira que entregou “toda a documentação” que lhe foi solicitada no âmbito do inquérito-crime e das suspeitas que envolveram a construção da sua casa em Espinho.
“Cumpri sempre as minhas obrigações e dei resposta às solicitações que foram feitas. Entreguei toda a documentação que me foi pedida”, esclareceu.
É a reação do primeiro-ministro à notícia que faz manchete no jornal Expresso desta sexta-feira, que revela que, apesar de ter prometido a fazê-lo em dezembro de 2023, o líder do PSD não terá entregado à Justiça as faturas relativas à obra.
“Sei que há tentativas de reeditar notícias antigas e requentadas, mas estou tranquilo”, garantiu Montenegro.
Em dezembro de 2024, o Ministério Público anunciou o arquivamento do processo. Em despacho, o Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto declarou que a investigação concluiu que a reabilitação da casa do primeiro-ministro não violou a lei.
Crise política não fragiliza Portugal na política externa?
À margem da visita à Bolsa de Turismo de Lisboa, o primeiro-ministro disse ainda ter “esperança” de que a crise política não fragilize a imagem de Portugal junto dos parceiros externos.
“Causará sempre alguma apreensão, mas Portugal tem uma imagem externa muitíssimo positiva hoje”, sublinhou.
Luís Montenegro acrescentou ainda que o país tem a responsabilidade de “manter e acrescentar” a esse desempenho.