Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de Nuno Foxos. E a sonoplastia deste podcast é de João Ribeiro.
Podcast
João Costa (parte 2): “O diagnóstico da depressão crónica veio tarde, mas começou cedo. É solitário, porque há estigma, não se fala”
Nesta segunda parte da conversa em podcast, o antigo ministro da Educação e atual diretor da Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva, João Costa, aponta os possíveis antídotos para acabar com os populismos num mundo que por vezes parece virado contra as pessoas, comenta o risco da polarização política influenciar os currículos escolares e universidades, em temas como a História, Direitos Humanos e a Ciência. Depois dá conta da importância do humor na relação com os outros e até consigo, do talento para a cozinha, em especial para fazer doces conventuais e para ler na praia nas posições mais inesperadas. E ainda nos dá música, lê um poema de Nuno Júdice e partilha outras sugestões literárias e culturais. Boas escutas!
Romeu Costa (parte 1): “Ainda não está claro para as pessoas que tantos deputados da extrema direita significam passos atrás na democracia” Manuel Pureza: “Termos medo do que está a acontecer no país é bom, para fazermos melhor. Se resistir é vencer, criar é mais do que isso” Manuel Pureza: “Tenho o direito de me sentir ofendido, mas não de parar uma piada. A graça, se for má, perde público e envelhece mal” Madalena Sá Fernandes (parte 2): “Estou inquieta com os incêndios. A incompetência deixa-me irritada. Como estamos sempre nisto?” Madalena Sá Fernandes: “Sou favorável a que a mulher denuncie as violências que sofre. Mas sei o medo, a vergonha e a culpa que gera” Rita Cabaço (parte 2): “Não me surpreende que a Cultura tenha deixado de ter um Ministério só seu. Mas revolta-me” Rita Cabaço (parte 1): “É importante rirmo-nos de nós próprios. Somos todos ridículos” Zeferino Coelho (parte 2): “Mente-se descaradamente na política. Os escritores inventam histórias, mas procuram a verdade” Zeferino Coelho (parte 1): “Não há guerra em Gaza. É uma matança bíblica. Como é que somos capazes de fazer isto?” Sara Carinhas (parte 2): “A retirada da sexualidade na disciplina de cidadania é uma censura grave. Estamos a andar para trás”