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Onde nos vai levar o choque ético?
O Presidente da República convocou eleições para 18 de maio devido ao que chamou de “choque ético” que o deixou sem “meio caminho”. Na Comissão Política desta semana, analisamos a mensagem de Marcelo e os feitos do choque
“Este choque, não apenas legal, nem político, mas sobretudo de juízo ético ou moral sobre uma pessoa e sua confiabilidade, o primeiro-ministro, suscitou uma questão nova” e “todos os esforços de entendimento, mesmo mínimo, se revelaram impossíveis”, porque “não se pode, ao mesmo tempo, confiar e desconfiar ética ou moralmente de uma pessoa, neste caso do primeiro-ministro e, portanto, o Governo.” – foi assim, falando num choque ético e moral que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, justificou que a convocação de eleições era o único caminho que tinha para resolver a crise política.
Antes, no fim da reunião do Conselho de Estado, o Presidente fez questão de deixar claro que discordou da apresentação da moção de confiança, fazendo ele próprio como que uma moção de censura a Luís Montenegro.
Entre o choque e a lama, que Governo e oposição se acusam mutuamente de atirar, a Comissão Política desta semana tem um otimista, um pessimista e um realista. Para saber quem é quem é preciso ouvir a edição desta semana com os comentários de David Dinis, Vítor Matos e João Pedro Henriques, com moderação de Eunice Lourenço. Os cuidados sonoros são de Gustavo Carvalho e João Luís Amorim e a ilustração é de Carlos Paes.
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