O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.
Podcast
Paulo Baldaia: “É impossível alguém ter o papel que Pinto da Costa teve no Porto. A alameda das Antas para o Dragão tem de ter o nome dele”
Pinto da Costa faleceu a 15 de fevereiro de 2025, com 87 anos. O jornalista e adepto do Futebol Clube do Porto Paulo Baldaia recordou a importância do presidente mais titulado da história do futebol na construção do clube e aponta algumas das homenagens lhe podem ser feitas. Recorde aqui o episódio do podcast “Ontem Já Era Tarde”
Paulo Baldaia destaca a insustentabilidade de um país onde milhões vivem em situação de pobreza apesar de estarem empregados. “As pessoas trabalham uma vida inteira para dar melhores condições aos filhos. Depois, esses filhos veem o que os pais passaram e também eles continuam a ser pobres”, explica. Essa perpetuação da desigualdade, segundo o jornalista, gera um sentimento de descrença na classe política e de revolta que partidos como o Chega conseguem capitalizar.
Nuno Fox
Embora discorde das soluções propostas pela extrema-direita, Baldaia entende o desespero que leva muitos a aderirem a essas ideias. “Chegam a um ponto em que não acreditam nos políticos, em que acham que são todos mentirosos”, afirma. Para ele, o crescimento de partidos radicais não é a resposta adequada às dificuldades do país, mas reflete o fracasso em garantir melhores condições de vida para os trabalhadores. Ouça a conversa na íntegra no episódio desta semana do podcast Ontem Já Era Tarde.
Episódios
Norton de Matos: “Continuam a existir jogadores bons e baratos, mas os clubes não querem porque não dá para fazer negócio” Mauro Xavier: “Clubes que recorrem para fora da justiça desportiva, como já fez o Sporting, têm de perder pontos” Pedro Marques Lopes: “Villas-Boas não consegue despir a pele de treinador e isso limitou Vítor Bruno e Anselmi” Ricardo Araújo Pereira: “Não quero um cargo no Benfica, nem uma avença. Só quero uma coisa: que o Benfica ganhe” José Lima: “Um jogador que me deixou inanimado sem querer, foi ver-me ao hospital. Isto mostra muito o que é o râguebi” Gonçalo Almeida: “Makukula queria representar o Congo, depois agradeceu-me quando jogou por Portugal” Toni: “No Bordéus treinei Zidane, Dugarry e Lizarazu. O pior eram os outros” Manuel Cajuda: “No Braga baixei as calças e disse aos jogadores: ‘Se quiserem comer-me, comam-me agora’. Eram formas de motivar a equipa” Jorge Andrade: “Fernando Santos foi dos treinadores que mais me marcou e Mourinho o que mais me irritou” Sá Pinto: “No Vasco da Gama treinava ao lado da Cidade de Deus. Os treinos eram interrompidos por causa de rusgas e tiros”