Opinião de Ana Gomes

"Papa desenvolveu conceito da economia que mata"

Ana Gomes realça os pontos principais dos discursos do Papa Francisco, que incidiram sobre o âmbito socioeconómico. Enquanto ateia, a comentadora da SIC aplaudiu a organização das JMJ.

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No habitual espaço de comentário, na SIC Notícias, Ana Gomes analisa a Jornada Mundial da Juventude, nomeadamente as intervenções do Papa sobre a economia.

Em primeiro lugar, após passado todos os eventos da JMJ 2023 em Lisboa, a comentadora da SIC, Ana Gomes ressalva que a organização foi “excelente”.

“Mesmo os ateus, como eu, estão satisfeitos, porque correu bem. Foi mais uma excelente organização de Portugal”, frisou.

Para além disso, a socialista focou-se muito nos discursos do Papa Francisco, que foram dados ao longos dos dias, de quarta-feira até domingo, em que salientou os perigos das desigualdades socioeconómicas.

“O Papa desenvolveu o conceito de uma economia que mata, que é a neoliberal, que prevalece no mundo. Queria ver os jovens e os líderes políticos a porem em causa um sistema que é perverso, a economia positivista, que herege o lucro como objetivo”, comentou Ana Gomes.

Da mesma forma, a comentadora realçou que é importante não esquecer que Francisco insistiu na ideia de uma “Igreja aberta a todos, com ideais de humanismo, direitos das mulheres, que são uma maioria no país e direitos das minorias”.

O “adeus”

A capital da Coreia do Sul, Seul, é a próxima cidade a receber a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2027, anunciou este domingo o Papa.

"A proxima Jornada vai ser na Coreia do Sul, em Seul", afirmou o Papa, dizendo que será em 2027.

O anúncio foi feito em Lisboa após a missa de encerramento da JMJ no Parque Tejo.