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Programa do Governo: "Luís Montenegro percebeu que não podia fazer o mesmo que já tinha sido feito"

Maria João Avillez considera que o programa apresentado pelo Governo mostra "ambição, decisão e vontade reformadora". Ricardo Costa diz que há um aspeto "grave" no programa.

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O programa do XXV Governo Constitucional começou esta terça-feira a ser apresentado e discutido na Assembleia da República. Luís Montenegro defendeu que a legislatura só não irá até ao fim se PS e Chega se unirem e avisou que a "estabilidade política é uma tarefa de todos". Ainda assim, os partidos não pouparam nas críticas e prometem não passar um cheque em branco ao Executivo.

Maria João Avillez diz que o programa apresentado pelo Executivo de Luís Montenegro mostra "ambição, decisão e vontade reformadora", algo que a comentadora garante que era necessário.

"Luís Montenegro percebeu que não podia fazer o mesmo que já tinha sido feito" e "percebeu que tinha que entrar com medidas que surpreendessem as oposições e que ao mesmo tempo lhes fosse impossível vetá-las", garantiu.

Para Ricardo Costa há um aspeto "grave" no programa apresentado pelo Governo. Na opinião do comentador, "se o Governo tinha pensado aumentar a despesa na defesa já este ano devia tê-lo dito antes".

Segundo o comentador o tema devia ter sido abordado antes para que o Chega e o PS tivessem discutido o assunto.

"Quando estamos a falar de uma mudança desta magnitude devia ter sido dito para que todos os partidos tivessem dado as suas opiniões", afirmou.