Futuro Hoje

Um café, a subir, por favor

Transformar os objetos comuns, fazer com que funcionem de outra forma e que isso tenha utilidade pode ser uma espécie de magia.

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Pelo menos foi com esse espírito que Philippe Starck, um dos mais importantes designers do mundo fez a Rise, a nova máquina de café da Delta. É diferente na forma, e funciona de outra maneira.

Com chávenas especiais, o café sobe para dentro do recipiente em vez de cair em altura. Verdade se diga que o conceito foi pensado por portugueses no centro de inovação do Grupo Nabeiro.

Só depois de provado o conceito, de que o café podia subir, contactaram Philippe Starck. Se não bastasse a sua história e o reconhecimento que tem, há uma característica menos conhecida, uma verdadeira paixão por Portugal que o faz ter casa e escritório por cá há 11 anos.

O resultado está à vista. Mas afinal para que serve? A Delta afirma que com as mesmas cápsulas que já vende consegue melhorar o sabor e a cremosidade do café, mas há mais. Criam um negócio nas chávenas que além das cápsulas também têm um formato que só faz sentido na Rise.

E abre outros horizontes, o facto de o café subir, permite pensar em máquinas embutidas no interior de bancadas de cozinha ou mesmo na sala. Porque o líquido não cai pode ser muito mais fácil servir um expresso num avião e porque não nos futuros modelos de carros autónomos.