Para Mariana Mortágua, depende do Governo a aprovação deste Orçamento do Estado, contudo, considera que Costa não tem interesse nessa aprovação pelo "sonho da maioria absoluta", e Adolfo Mesquita Nunes culpa a Geringonça pela possível queda do Governo em caso de crise política e fala de uma "polarização negativa" criada e prejudicial à Direita.
A bloquista começou por referir que "a decisão está nas mãos do Governo" no que toca à aprovação do diploma.
Contudo, refere que António Costa "está a fazer as suas contas e não quer o Orçamento aprovado, pelo menos pelo Bloco de Esquerda".
Relembra que, em 2019, o primeiro-ministro optou pela não assinatura de um acordo escrito com os parceiros de Esquerda, preferindo "negociar à peça", e referindo que "a confusão é a forma que o PS pretende levar o seu poder avante, não tendo projeto de futuro".
Mariana Mortágua termina dizendo que o Orçamento serve "para a manutenção do poder do PS".
Já o centrista começou por referir que "a Geringonça faz cair o Governo se a crise se verificar", considerando que se trata de uma responsabilidade das duas partes, visto que "a Esquerda não se entendeu".
Acrescenta Mesquita Nunes que foi criada uma "polarização negativa a partir de 2015", em que a Direita representa "o mal, a miséria e a pobreza", e a Esquerda "a única saída" para a situação atual.
Por fim, admite defender um distanciamento entre o CDS-PP e o Chega.