O comentador considera que Rui Rio assume que "vai à luta" com a possível antecipação do Congresso do PSD, vê Francisco Rodrigues dos Santos com uma "fragilidade extrema" e uma "confissão de derrota" e aponta como objetivo do CDS-PP conseguir "eleger um deputado".
Para Francisco Louçã, a antecipação do Congresso, que é a vontade de Rui Rio, demonstra que o atual líder do PSD "vai à luta.
Defende, também, que "o resultado é imprevisível", pois "Paulo Rangel parece começar com um avanço em algumas estruturas, mas o PSD é um partido grande", podendo existir oscilações nas orientações de voto.
Sobre o CDS-PP, Louçã relembra que, tanto Paulo Rangel, como Rui Rio, rejeitam coligações com os centristas, ou seja, "o CDS luta para eleger um deputado".
O comentador avalia como "fragilidade extrema" a atitude da direção de Francisco Rodrigues dos Santos em, depois de convocar o Congresso Nacional, desmarcá-lo "para garantir o lugar ao presidente".
Francisco Louçã, que, antes, previa uma vantagem para o atual líder do CDS-PP, agora considera que Nuno Melo parte à frente, pois "quem tem vantagem não evita eleições".
Termina considerando que Francisco Rodrigues dos Santos será vítima das suas próprias ações, estando o mesmo num "jogo de salvação de cadeiras" que considera "desagradável" e uma "confissão de derrota".