Dias Loureiro assume que a experiência acumulada no governo se revelou decisiva na transição para a vida profissional futura.
Para Luís Mira Amaral, o governo foi um fardo que lhe trouxe mais problemas do que vantagens.
Ferreira do Amaral, expoente máximo da política de betão de Cavaco Silva, termina carreira na Lusoponte, empresa que, enquanto ministro ajudou a criar.
Jorge Coelho, que chegou à presidência executiva da maior construtora nacional, afirma-se de consciência tranquila. “Tudo na minha vida é transparente”, realça.
Pina Moura, o ministro que abriu o capital da GALP à entrada dos italianos da ENI e aos espanhóis da Iberdrola, acabou presidente para Portugal da elétrica espanhola. O socialista mudou de vida quando entendeu que a política já não era “suficientemente atrativa”.
Ideias soltas de homens polémicos que tiveram Portugal na mão.
“Profissão ex-ministro” é uma reportagem de Pedro Coelho e José Silva (imagem); edição de imagem de Andrés Gutierrez; grafismo de Gisela Batista e Marta Coelho; pós-produção áudio de Octaviano Rodrigues; produção de Isabel Mendonça; coordenação de Cândida Pinto; direção de Alcides Vieira; arquivo SIC; agradecimento: Hália Feio (pesquisa e documentação).