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"Emma" pensou que era britânica, mas afinal é portuguesa e vai ser deportada

Filha de mãe portuguesa, "Emma" (nome fictício) nasceu e viveu sempre no Reino Unido, mas está em risco de ser deportada. Há milhares de cidadãos na mesma situação. Dimitru entregou documentos oficiais, mas dizem que são falsos.

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Depois do Brexit, quando se candidatou ao primeiro emprego, percebeu que o certificado de nascimento não era suficiente. Devia ter-se candidatado ao programa para os imigrantes da União Europeia e deixou passar os prazos estabelecidos.

Em agosto do ano passado, o Ministério do Interior tornou os critérios mais rigorosos e mesmo pessoas que não precisavam de se candidatar antes do final do prazo estão a ter problemas.

O caso de "Emma" é apenas um entre os milhares que estão em risco de serem deportados. Dimitru trabalha no Reino Unido desde 2016. Candidatou-se ao estatuto de residente permanente e enviou extratos bancários como prova de residência.

Um e-mail do Ministério do Interior refere que estão a considerar negar o pedido porque foi considerado que estava a enviar documentos falsos. “Sinto que me trataram como um criminoso. Não esperava que um documento oficial fosse considerado falso pelo Ministério do Interior”, disse à Sky News.

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