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Aos 10 anos, cria organização que leva música a animais abandonados

Num gesto comovente que está a conquistar muitos corações nos EUA, um jovem de apenas 12 anos está a usar o poder da música para aliviar o stress dos animais em abrigos enquanto aguardam por um lar definitivo. A iniciativa, chamada Wild Tunes, nasceu do amor de Yuvi Agarwal pelos animais e pela música e está a crescer rapidamente.

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A história da Wild Tunes começou quando Yuvi tinha apenas 10 anos. Durante uma visita a um refúgio de animais em Houston, onde costumava ler para os animais, teve uma ideia que mudaria a vida em centenas de abrigos.

"O meu filho tem sido um amante dos animais toda a sua vida. Quando o levei para ler aos animais num refúgio em Houston, ele perguntou-me: mãe posso vir tocar música para eles?"

O que começou como uma simples pergunta de uma criança transformou-se numa organização com mais de 100 voluntários em três Estados norte-americanos. O Colorado é a mais recente adição ao projeto, que começou no Texas. A mãe de Yuri ajuda-o a gerir a Wild Tunes e não esconde o orgulho porque o projeto continua a crescer.

"Dá-me arrepios. Ele tem sido realmente um pioneiro e quer continuar a crescer. Quer chegar ao maior número possível de Estados nos próximos cinco anos. Tenho visto tantos momentos belos. É difícil de descrever, mas é adorável."

A ideia de Yuvi agrada aos animais e a quem cuida deles. A música tem efeitos terapêuticos comprovados em situação de stress.

"Este é geralmente um ambiente altamente stressante para eles. A música reduz esse stress, ajuda-os também a reconstruir as suas pontes com os humanos e a serem adotados mais rapidamente"

Yuvi acredita que a música traz benefícios para todos: animais, funcionários dos refúgios e músicos voluntários. O jovem de 12 anos não tem dúvidas sobre qual é a melhor recompensa que pode receber.

"Fazer a diferença na vida dos animais é a melhor parte."

A Wild Tunes vai continuar a expandir-se e a levar música e esperança a refúgios de animais por todo o território americano, um acorde de cada vez.

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