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ANÁLISE

Com utentes a esperar mais de 15 horas, qual o impacto da demissão do diretor da urgência do Amadora-Sintra?

No habitual espaço de análise na SIC Notícias, Francisco Goiana da Silva analisa o pedido de demissão do diretor da urgência do hospital Amadora-Sintra, numa altura em que, a unidade hospitalar vive períodos de pressão com vários utentes a esperarem mais de 15 horas para serem atendidos.

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O diretor da urgência do hospital Amadora-Sintra, Hugo Martins, demitiu-se esta segunda-feira por motivos pessoais, com efeitos a 1 de fevereiro. A demissão ocorre em pleno período de pressão para a unidade hospitalar e para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Nas últimas semanas, o hospital tem sido noticia pelos elevados tempos de espera que chegaram a ultrapassar as 15 horas para doentes com pulseira amarela, sendo que o tempo recomendado é de apenas 60 minutos.

Francisco Goiana da Silva relembra que o hospital Amadora-Sintra não integra a lista de unidades hospitalares que aderiram ao projeto "Ligue Antes, Salve Vidas". Além de ser o hospital que serve a maior percentagem da população do país, é também um dos que apresenta mais problemas a nível de gestão dos serviços de urgências.

No habitual espaço de análise na SIC Notícias, Francisco Goiana da Silva fala também do encerramento de urgências de ginecologia e obstetrícia na Península de Setúbal, das demissões na Federação Nacional dos Médicos (FNAM), das cirurgias robóticas no hospital de Santa Maria e da importância do alargamento dos horários das creches no país.