Claude Monet mudou-se com os pais para Le Havre, aos 5 anos. Cresceu na localidade da Normandia e foi na juventude que mostrou o talento, em desenhos e caricaturas. O encontro com Bodin, que seria seu mestre, fê-lo apaixonar-se pela pintura ao ar livre.
Regressou a Paris, quando a mãe morreu, para viver com a tia e absorveu o meio artístico da capital francesa. Serviu o Exército na Argélia durante dois anos. No regresso à pátria, voltou à arte, mas afastado dos meios convencionais do Ensino, por opção própria.
Foi numa exposição coletiva, há 150 anos, com outros pintores, como Renoir e Cézanne que exibiu o quadro "Impressão, nascer-do-sol", que daria origem ao termo "Impressionismo". No início, o termo foi considerado pejorativo.
Os puristas não gostaram do romper com a tradição, mas o movimento tornar-se-ia um dos mais significativos, com as cores ténues, com pinceladas rápidas sob a luz natural do ar livre.
Claude Monet teve na mulher, Camille Doncieux, uma musa para várias obras e nos jardins de Giverny, onde habitou nos últimos 43 anos, a inspiração para tantos outros quadros, onde se destaca a série de 250 óleos dos “Nenúfares”.
O pintor está representado em galerias e museus de todo o mundo e as suas obras atingem elevados valores em leilões, como aconteceu este ano. "Meules à Giverny" foi arrematado em apenas 8 minutos por cerca de 32 milhões de euros.