A orientação sexual vai deixar de fazer parte dos questionários para a doação de sangue. A norma atualizada pela Direção-Geral da Saúde define os critérios pelo risco dos comportamentos sexuais.
A anterior norma não impedia os homossexuais de doarem sangue, mas não era clara quanto ao facto de não poderem ser excluídos.
O documento atualizado diz que as decisões para a seleção de pessoas dadoras são baseadas em critérios científicos, epidemiologicamente sustentados, acautelando o risco e respeitando o princípio da não discriminação.
No questionário vão passar a estar como fatores de risco relacionados com a sexualidade: o contacto sexual com vários parceiros, com parceiros que tenham HIV, hepatites B ou C e parceiros que usem drogas ilícitas. Também é fator de risco o contacto sexual a troco de dinheiro ou drogas e quando o parceiro sexual é desconhecido. No entanto, não vai ser perguntado se houve contacto com parceiros do mesmo sexo.