A pandemia deixou para trás alguns doentes oncológicos. Por falta de rastreios ou deslocação tardia ao hospital, as situações agravaram-se.
Em Portugal são detetados todos os anos entre 50 a 60 mil novos casos e 30 mil pessoas morrem devido a doenças oncológicas.
No primeiro confinamento, a Liga Portuguesa Contra o Cancro calcula que cerca de mil cancros ficaram por diagnosticar e apela a que não se perca tempo.
O Serviço Nacional de Saúde tem procurado adaptar-se e, ainda assim, em 2020 fizeram-se menos 3 mil cirurgias no três Institutos Portugueses de Oncologia, face a 2019.
O rastreio e os tramentos em atraso estão lentamente a ser recuperados, mas há casos de doentes com lesões para quem pode ser tarde demais.