Em Aveiro, os médicos de cirurgia geral acusam a administração de os forçar a cumprir uma escala que não tem o número mínimo de especialistas.
Os profissionais e sindicatos garantem que assim há falta de segurança tanto para as equipas como para os doentes.
Durante a noite desta segunda-feira, o serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia chegou inclusive a fechar. Reabriu às oito e meia da manhã, desta terça-feira, depois de 12 horas de encerramento.
No entanto, as escusas de médicos às horas extra, não afetam só a obstetrícia. No Centro Hospitalar do Baixo Vouga, em Aveiro, afetam todas as especialidades do serviço de urgência.
Na cirurgia geral, por exemplo, de 25 médicos, três estão de baixa e poucos dos restantes estão disponíveis para fazer urgência.
Os médicos dizem que foram forçados a fazer escalas com apenas dois elementos, número inferior ao mínimo exigido pela Ordem dos Médicos.
Contactada pela SIC, a administração do Hospital garante que pelo menos até ao final desta terça-feira já não haverá constrangimentos na escala de obstetrícia e quanto à de cirurgia está garantida durante esta semana.
O Conselho de Administração assegura que está a trabalhar para encontrar soluções para as escalas de serviço de urgência até ao fim de outubro.