As unidades de saúde já têm em marcha o plano para o aumento de casos de gripe. Na Covilhã, vão recorrer às consultas de telemedicina nos centros de saúde da região, que também vão estar abertos aos fins de semana.
A unidade local de saúde da Cova da Beira, na Covilhã, vai recorrer a consultas de telemedicina em articulação com os centros de saúde da região para aliviar a pressão perante um eventual pico da gripe.
É uma medida que abrange todos os utentes mesmo os que não têm médico de família e vai ser testada no âmbito do plano de contingência.
A estratégia passa pela colaboração dos centros de saúde da Covilhã, Fundão e Belmonte que vão passar a estar abertos das 8 da manhã às 8 da noite incluindo aos fins de semana a partir de 2 de janeiro.
Por enquanto, o cenário no serviço de urgências têm-se mantido tranquilo, mas os médicos acreditam que o pico da gripe está para vir.
No hospital da Covilhã, desde o início de novembro, das 6 mil pessoas que acorreram às urgências, 15 foram confirmadas com gripe, uma necessitou de internamento.
Na urgência pediátrica foram feitas 2400 admissões, houve 44 casos de gripe mas nenhuma criança precisou de ficar internada.
O fluxo de doentes na unidade de saúde não tem para já causado constrangimentos de maior mas vale sempre a pena lembrar que antes da ida às urgências há passos a dar para não se correrem riscos desnecessários.
O melhor conselho continua a ser a vacinação com o foco nos doentes crónicos e na população com mais de 65 anos. Neste caso na área de influência da ULS Cova da Beira 65% já foi vacinada contra a gripe 40% contra a covid-19.
Tem havido também um reforço contra o VSR, o vírus respiratório, principal causador de pneumonias em bebés e crianças, esse reforço permitiu, na região, a cobertura total dos casos elegíveis.