Saúde e Bem-estar

Quase dois terços dos doentes com cancro em Portugal sobrevivem cinco anos após diagnóstico

Quase dois terços dos doentes com cancro em Portugal sobrevivem ao fim de cinco anos. É o que diz o primeiro relatório do Registo Oncológico Nacional.

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Há novas razões para esperança no combate ao cancro em Portugal. O primeiro relatório do Registo Oncológico Nacional revela que 65% dos doentes diagnosticados em 2018 estavam vivos cinco anos depois.

Os dados mostram o impacto positivo do diagnóstico precoce e dos avanços nos tratamentos. Entre os cancros com melhores taxas de sobrevivência destacam-se: Próstata: 96%, Mama: 90,4%, Cólon e reto: 66,7% e Pulmão: 25,2%.

As mulheres apresentaram melhores resultados do que os homens, o que poderá estar relacionado com os tipos de cancro mais frequentes em cada sexo.

O relatório, que analisou mais de 51 mil casos, também aponta diferenças regionais. A Região Centro apresenta os melhores dados, mas para avaliar com rigor a eficácia dos hospitais, seria necessário saber em que fase da doença os doentes chegam ao sistema de saúde.