Saúde e Bem-estar

Projeto-piloto de rastreio ao cancro do pulmão avança no Porto e em Cascais

O cancro do pulmão é a doença oncológica que mais mata em Portugal e no mundo. Com a deteção precoce, através do rastreio, a redução da mortalidade poderá ultrapassar os 20%.

Loading...

Os estudos internacionais comprovam que fazer uma TAC de baixa dose, uma vez por ano, permite detetar a doença mais cedo e com isso reduzir a mortalidade.

A Comissão Europeia recomendou a implementação deste rastreio no final de 2022. O governo de António Costa prometeu um projeto piloto para o ano seguinte, mas só agora é que estão a ser desenvolvidos.

Fumadores dos 55 aos 74 anos vão fazer TAC

O primeiro a avançar será em Cascais até final do ano. A autarquia vai investir dois milhões de euros.

Neste projeto piloto como, no que vai arrancar na ULS Santo António, no Porto, vão ser rastreados fumadores com elevada carga tabágica com idade entre os 55 e os 74 anos. Os ex-fumadores pesados há menos de uma década também vão ser chamados.

A ULS Santo António vai criar uma unidade de imagiologia no hospital Magalhães Lemos, exclusiva para os rastreios. A par com o exame, os utentes também vão ter acesso a consultas de cessação tabágica.

Tabaco associado a 85% dos casos

Fumar é o principal fator de risco. Em 2023, 4.490 pessoas morreram em Portugal com cancro do pulmão.

Apesar do aumento de casos, também há avanços nos tratamentos, cada vez mais personalizados, e que estão a ter um impacto positivo na qualidade de vida destes doentes.

Mais Vistos do