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DGS diz que Portugal já implementou medidas para responder ao surto de varíola dos macacos

A Organização Mundial da Saúde decretou emergência de saúde pública internacional.

DGS diz que Portugal já implementou medidas para responder ao surto de varíola dos macacos
Aleksandr Zubkov

A Direção-Geral da Saúde (DGS) afirmou que Portugal já adotou as medidas fundamentais para responder à varíola dos macacos, um surto que levou, este sábado, a Organização Mundial da Saúde a decretar a emergência de saúde pública internacional.

“Não implica muito mais do que aquilo que está a ser feito. Todas as medidas têm sido tomadas, mesmo sem essa declaração” de emergência de saúde pública de preocupação internacional decidida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), disse à Lusa a porta-voz da DGS para o surto em Portugal.

Segundo Margarida Tavares, a nível nacional, “já estão implementadas as medidas fundamentais” para responder ao surto que surgiu em 3 de maio, com a confirmação laboratorial dos primeiros cinco casos, e que, desde então, já resultou em 588 pessoas infetadas.

Apesar de Portugal ser um dos países do mundo mais afetados pela varíola dos macacos, em termos do número de casos diagnosticados, “não se pode dizer que estamos num crescimento exponencial nem nada que se pareça”, adiantou a médica.

“O que temos assistido é um número constante semanal e até com uma tendência ligeiramente decrescente”, destacou Margarida Tavares, que é também a diretora do Programa Nacional para as Infeções Sexualmente Transmissíveis e Infeção por VIH da DGS.

Apesar desta evolução “não sossegar” a autoridade de saúde, permite dizer que Portugal não está numa “situação de enorme alarme”, afirmou Margarida Tavares, ao salientar que a DGS tem estado empenhada, desde o início, em envolver as populações mais afetadas em todos os níveis de decisão, através da articulação com os líderes e as organizações comunitárias.