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Há dedo português na descoberta de 100 novas espécies marinhas no Chile

Cerca de 100 novas espécies marinhas foram descobertas ao largo do Chile. A expedição de cientistas, que trabalhou entre janeiro e fevereiro, incluiu um investigador de uma instituição portuguesa.

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Durante um mês abriu-se uma nova janela para o mar profundo do pacífico, onde a escuridão faz companhia à mais surpreendentes criaturas. No total, os investigadores acreditam que tenham sido descobertas mais de cem novas espécies marinhas.

Celso, que trabalha no CIIMAR, da Universidade do Porto, foi o único investigador de Portugal nesta expedição, que contou com mais 20 cientistas de outras nacionalidades. Dedica-se sobretudo ao estudo de esponjas e foi aqui que houve a maior surpresa ao largo do Chile: perto de 50 novas espécies vão começar agora a ser descritas.

O ROV - veículo operado remotamente - fez mergulhos até aos 2.100 metros de profundidade, demorando em média uma hora e meia a descer e outra a subir. Estava lá em baixo cerca de 8 horas a filmar, recolher amostras e registar parâmetros.

A expedição aproveitou também para fazer o mapeamento de montes submarinos.

A investigação focou-se, sobretudo, nos parques marinhos Juan Fernández e Nazca Desventuradas. O governo chileno já adotou medidas de restrição de pesca nestes dois locais.

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