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Rússia intensifica ataques contra a Ucrânia

A Ucrânia está a ser obrigada a comprar eletricidade ao estrangeiro e a suspender a exportação de energia depois dos ataques. Um dos mísseis, que seguia para a região de Lviv, entrou em espaço aéreo polaco o que fez disparar os alarmes na Nato.

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A Polónia monitorizou nos radares 10 mísseis lançados pela Rússia que seriam para atingir a região de Lviv, a 75kms do território polaco.

Um deles chegou a passar a fronteira e violou o espaço aéreo, às 04:40 da manhã, a 800kms por hora e durante 39 segundos.

“Se houvesse alguma premissa que indicasse que este objeto se dirigia na direção de quaisquer alvos localizados na Polónia, é claro que teria sido abatido e medidas mais adequadas teriam sido tomadas”, disse o Ministro da defesa nacional da Polónia.

Não foram precisas porque o míssil desviou para a Ucrânia, no entanto, houve alertas na Nato.

O governo polaco já terá pedido explicações ao Kremlin.

Ao todo, na noite passada, a Rússia lançou 57 mísseis de vários tipos e também drones para tentar baralhar as defesas aéreas ucranianas, ainda assim, 43 foram abatidos.

Foram atingidas centrais de produção de luz e gás o que, a juntar aos ataques dos últimos dias, deixou a Ucrânia numa situação crítica.

Já este domingo foi obrigada a suspender a exportação de energia e teve de se socorrer da compra ao estrangeiro.

Zelensky diz que já era de esperar que Putin, mesmo com indicações em contrário, tentasse associar o ataque de Moscovo à Ucrânia.

"Trouxeram centenas de milhares dos seus terroristas para aqui, para território ucraniano, para lutarem contra nós, e não se preocupam com o que está a acontecer no seu país. Ontem, enquanto tudo isto acontecia, em vez de lidar com os seus concidadãos russos, de se dirigir a eles, o fraco Putin ficou em silêncio 24 horas, a pensar em como ligar isto à Ucrânia. É tudo absolutamente previsível."

Se a Rússia decidiu focar os ataques de domingo em duas grandes regiões ucranianas, a Ucrânia decidiu atacar a sul, a Crimeia, diz que destruiu dois grandes navios russos, importantes nas movimentações militares no mar negro, a Rússia ainda está a avaliar o impacto dos estragos.