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16 pessoas acusadas de corrupção em negócio ilícito nos Açores

Os arguidos são suspeitos de alimentar um esquema fraudulento com o serviço regional de saúde, onde alegadamente atuavam na área do fornecimento de material médico, aos hospitais e centros de saúde.

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O Ministério Público (MP) acusou 16 pessoas de 55 crimes de corrupção e associação criminosa, num caso que envolve o serviço regional de saúde dos Açores. Em causa estarão negócios de favorecimento ilegais.

Chama-se operação Asclépio e remonta a 2015, tendo como ponto central o serviço regional de saúde dos Açores.

Quase uma década depois, o Ministério Público acusa 16 pessoas de 55 crimes de corrupção passiva, ativa e associação criminosa.

Entre os arguidos está o médico e ex-presidente do conselho de administração da unidade de saúde da ilha do Corvo.

Os arguidos são suspeitos de alimentar um esquema fraudulento com o serviço regional de saúde, onde alegadamente atuavam na área do fornecimento de material médico, aos hospitais e centros de saúde.

Acusado era diretor clínico do centro de saúde e delegado de saúde

Na altura dos factos, Paulo Margato, era diretor clínico do centro de saúde de Ponta Delgada e delegado de saúde em dois concelhos da ilha de São Miguel.

Foi candidato a deputado pelo PPM nas últimas regionais, mantendo-se em funções como médico na ilha do Corvo.

Em comunicado, o clínico mostra-se aliviado com a dedução da acusação explicando que pode agora defender-se nos tribunais e provar a sua inocência.

Dariam vantagens económicas a determinados funcionários para facilitar adjudicações em concursos públicos ou ajustes diretos.

A investigação foi liderada pelo Departamento de Investigação e Ação Penal dos Açores.