Rogério Samora, de 62 anos, faleceu esta quarta-feira. A SIC apresenta-lhe o retrato da vida de um ator que foi muito além do palco e do ecrã e que marcou toda uma geração no mundo da cultura - e não só.
Tinha cinco anos quando pisou um palco pela primeira vez, na Voz do Operário, na Graça, bairro de Lisboa onde passou a infância, com a avó, professora de danças de salão que desde cedo aproximou Rogério Samora das artes do espetáculo.
Na escola, fez teatro amador e, aos 18 anos, já estava no Conservatório.
Na Casa da Comédia fez a sua grande estreia, numa peça encenada por Filipe La Feria e que lhe valeu, em 1981, a distinção de Ator Revelação, pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro.
Pouco depois, já estava no cinema.
Trabalhou com Manoel de Oliveira, João Botelho, António Pedro Vasconcelos ou Fernando Lopes, com quem fez "O Delfim" e "98 Octanas", filmes que lhe valeram nomeações para os Globos de Ouro da SIC.
Mais recentemente, fez parte do elenco de "O Filme do Bruno Aleixo".
Na televisão, foi um dos atores que mais vezes participou nas produções de ficção da SIC, sendo que, com "Rosa Fogo", chegou a ganhar o troféu de melhor ator dos prémios da TV 7 Dias.
Também já foi Joaquim, em "Nazaré", e agora interpretava o papel de Cajó, em "Amor Amor".
Rogério Samora sentiu-se mal nas gravações da novela da SIC, teve uma paragem cardiorrespiratória e foi internado no Hospital Amadora Sintra.
Faleceu esta quarta-feira, com 62 anos.
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