O líder do CDS-PP insiste que o partido deve concentrar-se nas legislativas e não em lutas internas. No entanto o ambiente é cada vez mais tenso, com a candidatura de Nuno Melo a avisar que não desiste do Congresso antes das eleições.
"O meu mandato é de dois anos. Porque é que eu tenho de antecipar o término do meu mandato em cerca de três meses e meio pelo facto de termos eleições legislativas?", apontou.
Francisco Rodrigues dos Santos, que disputa com o eurodeputado Nuno Melo a liderança do partido no congresso eletivo de 27 e 28 de novembro, afirmou, em entrevista à RTP3, que aqueles que o "criticam de falta de legitimidade foram exatamente os mesmos que eram contra e ameaçaram também impugnar a deliberação do Conselho Nacional que antecipou o congresso para novembro".
O presidente do CDS-PP entende que tem toda a legitimidade para ser ele a conduzir o processo eleitoral e não esconde que prefere uma coligação com o PSD.