Em declarações à agência AP, o ministro da Saúde da Libéria confirmou que a mulher que morreu era casada com um natural da Guiné-Conacri e que regressou à Libéria doente. A outra pessoa infetada é a irmã e está isolada num centro de saúde em Monrovia.
A Guiné-Conacri confirmou na semana passada 122 casos suspeitos de febre hemorrágica, dos quais 78 pessoas morreram.
Análises confirmadas pela ONU
Num comunicado colocado no domingo no seu site, a agência da ONU para a Saúde indicou que até 29 de março foram analisadas sete amostras clínicas provenientes de adultos da província liberiana de Foya, no norte do país, junto à fronteira com a Guiné Conacri.
Após análises no laboratório móvel do Instituto Pasteur Dakar em Conacri, duas das amostras revelaram a presença do vírus do Ébola, referiu a OMS, citando o ministério da Saúde da Libéria.
Entre os casos suspeitos, houve duas mortes, uma mulher de 35 anos cujos resultados deram positivo e um homem cujas análises deram resultado negativo.
A província de Foya continua a ser a única da Libéria com casos suspeitos ou confirmados de febre hemorrágica de Ébola.
Até 26 de março, 27 pessoas na Libéria estavam a ser vigiadas pelos serviços médicos.
Segundo a OMS, o ministério da Saúde da Libéria está em contacto regular com a organização e com os países vizinhos para tentar coordenar e harmonizar a vigilância, a prevenção e o controlo do surto de Ébola.
A OMS não recomenda quaisquer restrições a viagens ou comércio com a Libéria, a Guiné Conacri ou a Serra Leoa, onde também foram detetados casos suspeitos.
Com agências