Ébola

Libéria confirma um caso de morte por ébola e um infetado

O vírus do ébola está a alastrar em África. Dois novos casos de infetados com a febre hemorrágica foram detetados na Libéria, tendo uma das doentes morrido, anunciou o ministro da Saúde. Também na Guiné-Conacri, onde já morreram pelo menos 78 pessoas devido ao vírus desde janeiro, foram ontem confirmados mais dois casos.

Vírus ébola / EPA/CYNTHIA GOLDSMITH/CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION
EPA

Em declarações à agência AP, o ministro da Saúde da Libéria confirmou que a mulher que morreu era casada com um natural da Guiné-Conacri e que regressou à Libéria doente. A outra pessoa infetada é a irmã e está isolada num centro de saúde em Monrovia.

A Guiné-Conacri confirmou na semana passada 122 casos suspeitos de febre hemorrágica, dos quais 78 pessoas morreram.

Análises confirmadas pela ONU

Num comunicado colocado no domingo no seu site, a agência da ONU para  a Saúde indicou que até 29 de março foram analisadas sete amostras clínicas  provenientes de adultos da província liberiana de Foya, no norte do país,  junto à fronteira com a Guiné Conacri.  

Após análises no laboratório móvel do Instituto Pasteur Dakar em Conacri,  duas das amostras revelaram a presença do vírus do Ébola, referiu a OMS,  citando o ministério da Saúde da Libéria. 

Entre os casos suspeitos, houve duas mortes, uma mulher de 35 anos cujos  resultados deram positivo e um homem cujas análises deram resultado negativo.

A província de Foya continua a ser a única da Libéria com casos suspeitos  ou confirmados de febre hemorrágica de Ébola. 

Até 26 de março, 27 pessoas na Libéria estavam a ser vigiadas pelos  serviços médicos. 

Segundo a OMS, o ministério da Saúde da Libéria está em contacto regular  com a organização e com os países vizinhos para tentar coordenar e harmonizar  a vigilância, a prevenção e o controlo do surto de Ébola. 

A OMS não recomenda quaisquer restrições a viagens ou comércio com a  Libéria, a Guiné Conacri ou a Serra Leoa, onde também foram detetados casos  suspeitos.  

Com agências