Os líderes europeus comprometeram-se a aprofundar as políticas sociais em cada país que prevêem o aumento do emprego, a melhoria da Educação e a diminuição da pobreza.
Mesmo sem a chanceler alemã, Angela Merkel, e os primeiros-ministros dos Países Baixos e de Malta, a decisão foi unânime. Todos apoiaram a declaração de intenções que deixa a promessa de colocar as questões sociais no centro da recuperação económica.
Em cima da mesa fica o compromisso dos líderes europeus: o aumento do emprego, a melhoria da Educação e a diminuição da pobreza.
Para passar à prática, cada país terá de desempenhar o seu papel e o objetivo é que este cenário seja uma realidade em menos de uma década.
Em aberto, está agora a discussão sobre a criação de salários mínimos mais justos na União Europeia.
Mas a negociação entre os Estados-Membros não vai ser fácil e António Costa mostra-se cauteloso em fechar o entendimento até ao final da Presidência Portuguesa.
Outro ponto fulcral na agenda do encontro foi a relação da União Europeia com a Índia. As negociações de um acordo comercial e de investimento já estavam paradas há quase dez anos.
Agora ficou definida uma parceria estratégica na área da conectividade, no digital, nas relações entre os povos, mas sobretudo no combate à pandemia.
Só na última década, o comércio entre a Europa e a Índia cresceu mais de 70%, há cerca de seis mil empresas europeias no país e são responsáveis por quase dois milhões de postos de trabalho.
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