Sócrates expressou "toda a solidariedade ao Governo Regional da Madeira, à Câmara Municipal do Funchal" e adiantou que da parte do seu executivo haverá "toda a disponibilidade do Governo da República para cooperar na resposta à situação".
"Quero expressar a minha solidariedade, a minha profunda mágoa e deixar uma palavra de coragem a todos aqueles que foram afetados", disse.
José Sócrates fez também questão de salientar que já falou com o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que partirá de avião para a Madeira logo que as condições climatéricas permitirem que aterre nesta região autónoma.
"É um sinal claro que estamos com os madeirenses neste momento difícil. Tudo faremos para que a resposta à situação seja encontrada numa cooperação entre os governos da República, da Região Autónoma e da Câmara do Funchal", frisou.
O presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, confirmou existirem vítimas mortais na sequência do temporal que assola hoje a região, escusando-se no entanto a avançar com números.
O comércio do centro do Funchal está encerrado, as ribeiras transbordaram e a água com lama e detritos corre com muita força, algumas pessoas foram arrastadas e a circulação a pé é praticamente impossível.
Na zona do Infante, abriu um buraco no pavimento e a PSP tudo isolou a zona junto à rotunda Dolce Vita, construída por cima da ribeira de S. João.
Várias estradas estão encerradas e a circulação faz-se com muita dificuldade, o que afeta também a missão das equipas de socorro.
O Governo Regional da Madeira fez um apelo para que todos os funcionários dos parques de máquinas das secretarias do Equipamento Social e Recursos Naturais compareçam ao serviço.
O Instituto de Meteorologia elevou para Vermelho o nível de alerta para a Madeira, o máximo.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa