Graça Fonseca, ministra da Cultura, reagiu à morte de Eduardo Lourenço, lembrando a reflexão do filósofo e ensaísta sobre o passado e a história do país. “Portugal perde uma das suas maiores e mais brilhantes mentes”, disse a ministra.
“Um pensador incansável, arguto, com uma sensibilidade extraordinária. Alguém que nos delega muito – muita reflexão, muito pensamento sobre o que somos, nós portugueses, sobre o que é Portugal, a nossa história –, mas alguém que pensava e refletia sobre o passado fundamentalmente para nos apontar pistas para o futuro”, afirma a Graça Fonseca à Edição da Manhã.
A ministra da Cultura recorda ainda um desafio deixado por Eduardo Lourenço numa entrevista que deu: “Desafiava-nos a valorizar-nos a nós próprios, a valorizar o país, à nossa história e a perdermos esta mania de não nos valorizarmos por aquilo que somos”.
Graça Fonseca considera ainda uma “curiosidade bem ao estilo de Eduardo Lourenço” que o ensaísta tenha falecido no dia em que Portugal comemora a Restauração da Independência.