A partir de agora, todos os países do mundo vão poder “participar” à sua maneira na Eurovisão, sendo que a votação já não é exclusiva para países participantes.
Desde 1956 que a votação na competição musical mais conhecida na Europa era exclusiva aos países participantes, sendo que cada música sempre dependeu dos europeus e o seu gosto musical para decidir a atuação e canção vencedora.
No entanto, pela primeira vez na história, o resto do mundo vai poder participar e votar também e o seu voto vai contar o mesmo que os votos de quem reside num país que concorre.
Para quem está num país participante, basta enviar uma mensagem, mas para quem reside fora desses países terá de aceder à app da Eurovisão para votar.
O peso e a contagem dos votos
O total dos votos está dividido em dois. Metade vem de um júri que é escolhido em cada país, com cinco membros que devem ter alguma experiência musical.
A partir daí, esses cinco membros de cada país atribui 1 a 12 pontos às músicas finalistas, não podendo atribuir pontos ao seu próprio país.
Com isto, os pontos atribuídos por cada júri de cada país são somados e fica a restar os votos do público.
A percentagem de votos de cada país - da europa e do mundo inteiro - será convertida de 1 a 12 pontos distribuídos pelos países e, com isso, as contas finais começam a ganhar forma e o vencedor é anunciado.
Tendo em conta a novidade do resto do mundo votar, as tendências das votações podem mudar e as apostas podem-se baralhar. Quem sabe se Portugal não terá uma melhor posição, tendo em conta o apoio vindo do Brasil ou, até mesmo, do Luxemburgo, onde vivem muitos emigrantes.
Vai haver muitos “Ai coração” até se saber o vencedor que, em Portugal, todos esperamos seja a Mimicat.