Em Vallecas, Madrid, num jogo de extrema dificuldade, o treinador português José Mourinho colocou de início Pepe e Cristiano Ronaldo, fez entrar Fábio Coentrão aos 61 minutos e deixou no banco Ricardo Carvalho.
Com dez pontos de vantagem para o FC Barcelona -- agora 13 e à espera que os catalães defrontem mais logo o Atlético Madrid, no Vicente Calderón -, Mourinho viu os "merengues" vencerem com mérito, mas também muita sorte. Foi preciso esperar pela segunda parte (53 minutos) para o Real Madrid "desbloquear" o marcador: num canto de Ozil, a bola foi aliviada pela defesa do Rayo, mas ficou à mercê de Cristiano Ronaldo, que, já de costas, bateu de calcanhar para o 1-0.
A vencer pela margem mínima, os "merengues" tiveram de sofrer, com o Rayo Vallecano a dispor de três oportunidades para igualar, num jogo em que o árbitro terá perdoado um cartão vermelho a Sergio Ramos, ainda na primeira parte, por agressão.
Acabou por valer o golo de Cristiano, o melhor jogador do Real em campo, um atento Casillas, e a sorte, nos instantes finais, em que a bola passou a pequena área do guarda-redes internacional espanhol e nenhum jogador do Rayo foi capaz de marcar.
O triunfo deixou o Real Madrid com mais 13 pontos do que o FC Barcelona, que ainda hoje defronta fora o Atlético Madrid (8.), dos portugueses Tiago, Silvio e Pizzi e em que alinha o ex-portista Falcao, que Guardiola definiu como o melhor avançado de área do Mundo.
Já esta tarde o Villarreal (17. classificado) empatou em casa a dois golos com o Athletic Bilbau (5.), também em jogo da 25. jornada da Liga espanhola.
Lusa
