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O acusado "é condenado a uma pena máxima de cinco anos de prisão", declarou a juíza Thokozile Masipa. Pistorius foi ainda condenado a três anos de pena suspensa pelo uso imprudente de uma arma de fogo.
O tribunal rejeitou o cenário de homicídio premeditado, mas deliberou que os disparos não foram acidentais.
Ao tribunal a defesa tinha pedido prisão domiciliária durante três anos, seguida de trabalho comunitário devido à falta de condições das prisões sul-africanas para reclusos com as necessidades e deficiências de Oscar Pistorius. Contudo, a juíza rejeitou tais argumentos e garantiu que o sistema prisional sul-africano está preparado para casos como o do atleta.
"A pena sem prisão iria enviar uma mensagem errada à sociedade, mas uma longa pena de prisão não seria também apropriada", disse a juíza.
O Ministério Público havia pedido 10 anos de prisão.
Ao longo de seis meses de julgamento, Oscar Pistorius, de 27 anos, garantiu sempre ter atingido a tiro a namorada por engano, por julgar tratar-se de um ladrão que estava dentro da casa de banho.
O primeiro atleta paralímpico a participar nas Olimpíadas estava desde 12 de setembro em liberdade, sob caução. Enfrenta agora cinco anos atrás das grades, uma pena poderia ir até aos 15 anos.
