O presidente do FC Porto falou esta quarta-feira pela primeira vez sobre a agressão ao repórter de imagem da TVI, no final do jogo entre o Moreirense e os azuis e brancos, que terminou num empate.
Pinto da Costa diz que não viu nenhuma agressão.
"Eu não vi nenhuma imagem em que se veja o Pedro Pinho a agredir seja quem for. Aquilo que vi na altura foi o Pedro Pinho a querer tirar a máquina e a tapar para não deixar filmar".
"Qualquer ato de violência, o FC Porto e eu, particularmente, rejeito, censuro e não posso aceitar", concluiu.
Pedro Pinho, agente de futebol, é considerado uma pessoa discreta e com grande ligação ao FC Porto
Pedro Pinho entrou no mundo do futebol através da ligação privilegiada que tinha com o fundo de investimento Doyen. A transferência de Brahimi para o FC Porto foi o primeiro negócio do agente.
No presente atua no mercado de transferências através de três empresas, a PP Sports, a Number One e a Pesarp. Foi sócio de Alexandre Pinto da Costa noutra, a Energy Soccer, mas em 2016 os sócios seguiram rumos diferentes.
Pinho comprou a parte do filho do presidente do FC Porto e transformou-a na atual PP Sports. Desde aí Pedro Pinho tornou-se presença assídua no Estádio do Dragão, até esteve envolvido no negócio da venda dos direitos televisivos entre os dragões e a Altice.
Tem entrada privilegiada no estádio e no parque automóvel reservado à estrutura portista, além disso usufrui de acesso direto ao gabinete da administração da SAD. Tudo isto, porque Pedro Pinho é um dos homens de confiança de Pinto da Costa.