A GNR abriu um processo de inquérito à atuação dos militares que estavam no estádio, na sequência da agressão de que foi alvo um repórter da TVI, após o final do jogo entre Moreirense e Porto.
Os agentes limitaram-se a identificar o agressor e a vítima, ignorando comportamentos violentos do agressor, que as imagens documentam. Assim, depois de pontapés, empurrões e câmaras partidas, o agressor Pedro Pinho, que entretanto já pediu desculpas, escapou à detenção em flagrante delito, mas não ao inquérito já anunciado plo Ministério Público.
Pedro Pinho é agente de jogadores, registado na Federação Portuguesa de Futebol, e obrigado a uma prova de idoneidade, que pode ter sido violada. Corre agora o risco de perder registo de agente de jogadores e ao nível do conselho de disciplina, arrisca-se uma suspensão entre dois meses e dois anos.
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