O Ministério Público suspeita que Pinto da Costa e outros dirigentes do FC Porto terão recebido comissões de negócios realizados entre o clube e agentes de futebol.
A equipa liderada pelo procurador Rosário Teixeira suspeita da criação de um esquema para desviar fundos da SAD do FC Porto, uma operação que terá beneficiado alguns administradores da sociedade desportiva, entre eles Pinto da Costa.
Vitória de Guimarães, Sporting de Braga, Pedro Pinho e outros agentes também terão participado nesse esquema.
Os investigadores, adianta o Observador, dizem que esses agentes só terão conseguido fazer negócios com o FC Porto depois de aceitarem devolver uma parte das comissões cobradas à SAD portista.
Uma das operações em investigação é o empréstimo de Marega ao Vitória de Guimarães no verão de 2016. O Ministério Público suspeita da existência de dois negócios simulados no valor de quase 900 mil euros.
Ainda segundo o Observador, Pinto da Costa, que não foi até ao momento constituído arguido, é suspeito de vários crimes: abuso de confiança agravada, burla qualificada, branqueamento de capitais e fraude fiscal.
Na cerimónia de entrega dos Dragões de Ouro, o presidente do FC Porto disse que vai provar a sua inocência.
Contactado pela SIC, o FC Porto não se pronunciou ainda sobre as suspeitas que estão agora em investigação.